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{FP} Megara Rendvery - Construção

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Mensagem por Megara H. Rendvery Qui Jul 17, 2014 12:51 am



Megara H. Rendvery
And we'll never be royals
Personalidade
Vingativa, autoritária, manipuladora, impulsiva e irônica. Mas Megara nem sempre foi assim, costumava ser uma pessoa amorosa que estava sempre disposta a ajudar seus amigos a qualquer custo. Não se importava com as consequências que seus atos teriam quando pensava que havia os feito para um bem maior, o bem de quem amava. Batalhava pelos seus sonhos e desejos sem ser individualista demais, fazendo com que suas ações no fim beneficiassem sua família, amigos, e pessoas que a cercavam. Mas quando é tratada como uma verdadeira gata borralheira, a única saída que se tem é pagar na mesma moeda. Passou a viver com seus medos e fantasmas quando foi tratada como marionete, no entanto, com o tempo, Megara foi aprendendo como deveria ser. Fria, fechada, não deixava ninguém entrar em seu coração por medo da pessoa bagunçar tudo e depois sair. Foi então que se tornou mais provocante do que nunca, já foi chamada de vadia, mas isso nunca a afetou. Não importa o que dizem ou pensam sobre Megara, ela sabe sobre a essência de seu ser.
Norte Americana
19 anos
Drogados e Bad Girls
Megs
Caiu na rede é peixe
By:Niza

História
Antes de tudo quero dizer que Megara Halla Rendvery nasceu e cresceu na cidade de Dallas. Foi criada por seus pais, Monick e Jerrard, e seus irmãos Conrad e Morgana. Agora vamos ao que interessa, que a história comece:
Encarou as árvores secas com os olhos estreitos e lábios pressionados. Definitivamente não estava em casa. Riu sarcasticamente e observou as roupas escuras...o que comprovava ainda mais sua teoria. Um sonho? Provavelmente. Ou talvez estivesse viajando de novo, mas seus pensamentos nunca ganhavam forma daquele jeito, por mais viajada que estivesse. É, definitivamente estava em um sonho. Deu um passo a frente com seu sorriso ganhando um ar divertido enquanto caminhava pela grama queimada. As casas estavam todos destruídos, sem exceções e em algum canto ali que ela evitou olhar novamente haviam corpos.
Era tudo muito mórbido. Ela sempre gostou da morbidez, mas era estranho ver a cidade daquela forma.
Um vento bateu lhe trazendo o cheiro de fumaça e algumas cinzas e ela se restringiu a seguir essa trilha deixada pelo aroma. Não se apressava e seu ritmo era calmo demais para alguém que via todas aquelas atrocidades em silêncio. "Esse é seu interior" Disse uma voz grossa e masculina em sua cabeça. Megara parou e olhou em volta e não viu ninguém. Suspeito. Ignorou e voltou a sua caminhada, sendo novamente interrompida pela mesma voz.
"Inconfiável. Fria. Macabra. Má. Falsa." Reconhecia aqueles adjetivos e eles se lançaram sobre ela como uma flecha lhe acertando tão fortemente, que ela se manteve paralisada, olhando para o céu cinzento daquela estranha manhã. O ar estava pesado e possuía um cheiro de podridão. Não, aquele não podia ser seu interior. Ela é fria e não costuma confiar nas pessoas, além de se esconder atrás de algo encantado. Mas ela não era podre daquela forma. Era a visão dos outros sobre ela? Não, era seu sonho. "Nada além de um sonho, não se deixe abater", era o que Megara dizia para si mesma.
Mas ela reconhecia sim aqueles adjetivos. Eram os direcionados para si quando mais nova. "Sádica. Sem coração. Anti-social. Demônio" Ela não conseguiu evitar se encolher um pouco. Um vento frio passou por ela, lhe arrepiando e a fazendo se sentir mal. Como se aquele vento trouxesse algo além daquela friagem... Algo mais. Algo além."Pobre sombra envolta em escuridão." Agora era a voz de uma garotinha, mas era uma voz sem emoção, talvez uma voz acostumada a ver tantas mortes que a ruiva não conseguiria contar.
"Tuas ações trazem dor e sofrimento à humanidade." Ela estava reconhecendo a voz e as citações. Ergueu a cabeça e olhou novamente em volta, não se deixando abater. Não passavam de memórias. Confusas, emboladas e colocadas em um local estranho, mas memórias. Os adjetivos dados pelos seus colegas... Sim, apenas um sonho. "Tua alma vazia afoga-se nos teus pecados" Um sonho muito real. Viu um olho gigante surgir no céu e as memórias finalmente tomaram forma. "De que forma desejas ver a morte?"
Talvez ela mesma tivesse esquecido que havia sofrido. Ou talvez tivesse apenas escolhido esquecer ou substituir toda aquela dor por algo mais feliz. Era isso que fazia todos os dias, não? Ser forte. Viu com uma vagarosidade torturante um passado distante voltar à sua mente, quando ainda era uma menina de 13 anos, sua irmã correndo pela casa com os cabelos ruivos voando. Seus pais brincando com Morgana enquanto você se balançava sozinha no velho balanço de pneu, colocado por Conrad em uma das árvores do jardim. A corda arrebentou, a garota soltou um grito arrepiante e a cena de propaganda de margarina não se mudou. Percebeu um rápido olhar da irmã, uma garotinha de apenas 11 anos, mas ela continuava a correr. Megara nunca a culpou por nada, nem por perder a atenção ou por ter perdido o berço de ouro. A garota que tinha tudo para ser o prodígio da família, pela situação do irmão, tornou-se a segunda escolha após o nascimento do anjo ruivo.
Mãos saíram do chão, almas atormentadas se retorcendo nas sombras a agarraram e começaram a puxá-la para baixo, pelos lados e até seus cabelos, lhe causando uma dor muito grande além de ferimentos, de arranhões e a sua roupa agora estava em farrapos.
Então, o cenário mudou. Era um momento feliz entre seu pai, ela, sua irmã e seu irmão. Era uma boa memória, sem dúvidas. Então, porque ela estava ali? Como se lesse seu pensamento - se achou tola por usar esta expressão, é óbvio que leu seu pensamento considerando que é tudo parte de um sonho, saíra de sua cabeça, afinal - o cenário começou a escorrer, como tinta fresca. Aliás, o cheiro de tinta estava lhe atordoando os sentidos. Olhou para o lado e como se estivesse dentro de um quadro ela viu seu pintor sorrir macabramente com seus dentes podres e de madeira.
Foi naquele momento em que ela finalmente sentiu falta de algo. Estendeu a mão e a região a sua frente tremulou. Uma passagem. Se jogou na passagem, sendo automaticamente mandada para outra cena. Reconhecia aquela cena, reconhecia ela bem.
Era, literalmente, o momento de sua morte. Um acidente. A casa onde moravam queimada. Um ferido. Foi então o inicio da tragédia. Era o fim e ao mesmo tempo o inicio de sua vida. Era algo tão paradoxal. Ela estava no escuro, até que um clarão azulado surgiu. Um clarão que ela reconheceu logo que abriu os olhos e viu seu irmão com os resquício do seu momento de amargura escondidos por um tipico sorriso prepotente com quem diz "Eu posso tudo". Mas ele não podia. E jamais poderá fazer nem um terço do que queria. O irmão era o que mais a protegia, além, era mais do que isso já que o pecado acontecia abaixo dos olhos dos pais, e era ignorado por eles. Incesto. Drogas. Overdose. Para ocultar o escândalo e manter a fama, um incêndio clandestino acabou tragicamente com a vida de Conrad. Uma troca equivalente, era tudo que eles precisavam. Um sentido perdido e um membro deixado para trás, isso resultou em sua fuga de casa e, mais tarde, à nova condição que seria obrigada a viver.
No instante seguinte, caiu em um buraco em algum momento de distração e foi parada apenas pelo chão. Era o vazio. Não, não era o deserto, não era areia que tinha abaixo de seu corpo, eram cinzas. Cinzas de memórias queimadas, sentimentos queimados, ela queimada. Lágrimas escorreram e ela se deixou cair, derrotada. O que faria agora? Uma pequena seringa brilhava ao longe. Um líquido amaldiçoado. Megara rastejou até alcançar a seringa e a injetou na veia. A sensação de prazer aos poucos se tornou absoluta, no entanto, seu narrador nunca te deixaria ser feliz.
A cena rodou, como se você estivesse no céu. Um céu de cinzas, de passado, mas ainda sim um céu. O avião caído no chão pegava fogo. Seus pais estavam atirados longe, ensanguentados. Era quase como um alívio, se não fosse pelo fator nome. Seus pais morreram quando você tinha apenas 15 anos, e você foi deixada ao relento. Levada para a casa da avó e deixada lá junto com sua irmã e uma fortuna para torrar, mas todo ato tem consequências, e a das Rendvery seria administrar uma empresa, reconstruir um império, alavancar com a fama.
Outra vez fora jogada, mas desta vez em um buraco sem fim. Limbo. Você já não consegue distinguir a realidade do sonho. Você não consegue saber se o que viveu foi real ou não. Só consegue segurar na mão de Morgana e viver. E tentar acreditar que não está morta, se dar outra chance. Suas pálpebras pesaram, o sono estava chegando. E tudo só se cessou quando Megara despertou. Uma nova vida, com coragem e prazeres. Uma face gita por "Me acerte com o que tiver de melhor" a outra exclama "Me faça ter prazer" e a mente grita: ME DEIXE VIVER!
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Mensagem por Marissa Langdom Sex Jul 18, 2014 2:35 am

Aprovado
Eu simplesmente adorei a sua ficha. A forma como você descreve bem como a personagem pensa me prendeu logo na personalidade. Sobre a história, eu gostei da forma como escreveu, apesar de eu ficar meio confusa em algumas partes, mas a confusão durou pouco porque você conseguiu explicar bem usando todas as memórias. Enfim, seja bem vinda *-*
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