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[FP] NOVOSELIC, Mary Jo

2 participantes

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Mensagem por Mary Jo Novoselic Sex Jul 18, 2014 3:02 am



Mary Jo Novoselic
"Just call me Lucifer"
Personalidade
Instável de um modo dócil e com uma persona alegre de seu modo peculiar, Mary Jo se fez a popularidade por meios simples, apenas mostrando-se uma pessoa instável de um modo puramente humano. Nada condescente, paciente, compreensiva, teimosa e sentimental são algumas das principais características dos eixos do  conjunto de traços psicológicos da garota. Qualquer um que consegue prestar atenção na mesma por pares de minutos sequer imagina o segredinho sujo que a mesma oculta e o que ela de fato sente. Por trás de toda a aparente ingenuidade e o modo sensível e por vezes divertido que trata os demais, existe um coração vazio. Quebrado, mas não por paixões. A real face de Mary é completamente entristecida, cinzenta. Carregada de cicatrizes não visíveis, mas que em fato, existem. Por conta de seu passado marcado pela rejeição, a dúvida ante sua verdadeira identidade e a razão pela qual fora deixada de lado como um objeto quebrado, a garota desenvolveu problemas psicológicos (tais como a depressão e os transtornos alimentares) que a levam a buscar sempre o perfeito aos olhares alheios, como modo de encontrar na aprovação de terceiros a solução para várias de suas questões mal resolvidas do dia-a-dia.
Com relação as bases de opinião da mesma, pode-se colocar que tem muitas ideias fixas. Não é uma pessoa que anseia mais do que tem a seu alcance, aproveitando cada mínima janela de oportunidade para alguma evolução pessoal ou apoio em projetos futuros. Um de seus maiores sonhos é ser reconhecida por seu talento no ramo artístico, tendo fixação por tal área de conhecimento (principalmente no que envolve algum ramo da psique). Várias coisas facilmente atraem a atenção de Mary em outros indivíduos, porém, uma supera todas as outras: tatuagens. Ela possui fixação por tais marcas, acreditando que envolvem parte da expressão de ideologias de cada ser que as carrega. Com respeito a drogas, pode-se colocar totalmente contra a entrada de tais substâncias em seu corpo (já que para ela, o puro alcance do nirvana ou de um estado extasiado deve dar-se apenas por meditação), ignorando por completo a opinião dos demais sobre tais substâncias. Religião é outro tema controverso ao ver da mesma, que segue a ideologia de descrença do ateísmo mas nunca tenta impor seu pensamento ante outros, tolerando as raízes espirituais de cada um do modo que forem.
Ucraniana
18 anos
Artistas e populares
Jo
Bissexual
By:Niza

História
"Sempre existe uma segunda chance se você consegue encontrá-la. Contudo, ela se desdobra em vários caminhos incertos, restando a você escolher apenas um. De tal modo escreverás tua própria sentença. E ao final, assinarás a teu próprio epitáfio"
--
Não existe aqui uma bonita e triste história de vida. Em fato, sequer se pode dizer que existe algo concreto. Como contar a história de alguém que realmente não a tem? Ou pelo menos não tem os resquícios de memória daquele tão distante e aparentemente frio passado. O fato é que a mesma realmente não fazia idéia de quem havia sido antes de ser Mary Jo Novoselic. Os vestígios de seu passado resumiam-se em um dia cinzento na Ucrânia. O dia no qual a pequena menina havia sido largada em um beco qualquer, um lugar onde crianças jamais deveriam ser deixadas e, ainda assim, muitas já haviam estado em tal situação. Abandonada e negligenciada por sua misteriosa e desconhecida família, estava fadada a morrer sem apenas ter aberto os olhos para o mundo. Algumas horas a mais exposta ao frio e aos demais perigos que qualquer outra situação poderia lhe oferecer, e Mary teria cumprido seu destino. Porém, por uma vez, a sorte talvez estivesse favorável, abrindo um mero sorriso debochado para redirecionar os caminhos da garota. De alguma forma, a haviam encontrado. De alguma forma, haviam escutado o choro frágil que se apagava gradativamente e haviam seguido até sua origem. De alguma forma, haviam conseguido chegar justo a tempo de salvar a recém-nascida. E então, com isso, se conseguira salvar uma vida. Klara e Severac (um casal americano em viagem), ao ver a criança tão frágil, se sentiram impossibilitados de apenas passar a garota para frente, como se fosse apenas uma mercadoria com a qual lidar. A pena os invadia, preenchendo suas mentes com culpabilidade e sussurros de encorajamento. Naquele dia frio e cinzento, por primeira vez, a menina fora alvo de algo bom. Aquelas pessoas poderiam simplesmente deixá-la cumprir o que lhe havia sido prescrito. Contudo, decidiram tomá-la a responsabilidade e dar-lhe um nome, um lar. Se aquilo não era o real amor de uma família, era o máximo que ela algum dia chegaria a receber. Os anos passaram e Mary crescera, como óbvio e esperado. A garotinha desenvolvia-se rapidamente a nível intelectual, aprendendo com rapidez e demonstrando domínio bastante amplo (tendo em conta sua idade) de habilidades artísticas, além de interesse extremo pela leitura (coisa que era incentivada por Severac, um adepto do exercício da cognição). Tais fatores a tornavam uma espécie de dádiva do destino a olhos dos pais, que a rodeavam de mimos e carinhos exagerados quando tinham tempo para os que lhe correspondiam em guarda, cercando-a e praticamente sufocando-a com atenção, por vezes, desnecessária ao ver da pequena menina. Preferia estar sozinha a maior parte do tempo, carregando um velho coelho de pelúcia (que havia ganhado assim que entrara para a família) e conversando sozinha sobre as coisas novas que aprendia, a modo de preservar o conhecimento. Nas raras vezes que sentia a necessidade de receber todo aquele carinho que desprezava no geral de um modo mais intenso, gostava de gastar tardes insistindo para que o "primo" lhe dedicasse algumas horas de atenção. Terminava tendo maior facilidade para dobrar a opinião de Richard por meio da irritação, que desistia de tentar evitar a garota e se deixava comover pelos olhos verdes entristecidos enquanto a mesma implorava pela companhia dele. Contudo, o garoto tomando atos de um pirralho insano, por vezes aproveitada os momentos para brincadeiras cruéis e de gosto duvidoso direcionadas a garotinha, que modo algum tinha para se defender. E assim se seguira, apenas acompanhando o tempo que passava. E então, a adolescência chegara, agregando à vida de Mary muitos dilemas e incertezas. Sentia-se fora de encaixe em seu entorno, em sua própria casa, já que todos tinham algo do passado para contar ao tempo que ela apenas tinha a certeza de ter sido descartada, deixada a mercê. Isso a frustrava e enfurecia fator que influenciou no surgimento e rápida evolução de seus complexos psicológicos. Sempre que estava próxima dos familiares e tinha tempo para iniciar uma análise silenciosa, ela apenas corria os olhos por todos os presentes ocultando o desprezo que sentia por si mesma e, em vezes, por eles. Observava a todos e cada um com indiferença. Adulações vazias, adoração estúpida, únicas coisas das quais se podia lembrar. Todos esses fatores provocavam náuseas na garota, tiravam-na do sério e aumentavam seu ódio pelo ocorrido ao longo do tempo. Por tudo o que havia tido de aguentar, mesmo que não se importasse, no fundo, ela guardava rancor. Rancor por ser abandonada sem sequer ter o direito de saber qual a sua origem. E nesses momentos, Mary costumava sonhar... Após ofender e blasfemar em pensamentos gostava de imaginar como sua vida seria se as coisas fossem diferentes. Sonhava também enquanto observava seu reflexo no espelho de modo tristonho e carregado de desprezo, percorrendo a figura considerada por ela tão errada, tão fora dos padrões. E sonhava mais ainda enquanto deitada na cama, após livrar-se do jantar por meio de desculpas esfarrapadas ou métodos mais intensos, derramava lágrimas e abafava o choro contra o travesseiro. Perguntava-se então como sua vida seria se nunca tivesse sido largada, desprezada, esquecida. E então se precatava que, provavelmente, nunca teria conhecido Richard. De modo inesperado (ou não), o garoto havia se tornado especial ao extremo para a garota, que se sentia, em certo nível, em sincronia com o mesmo. Quanto mais convivia com o tal, maior a admiração que direcionava a ele ficava. E desse modo, precatara-se de que ali existia algo mais que apenas respeito. Pelo menos, da parte da garota, que se sentia insegura devido o status e a popularidade do irmão. O garoto encaixava-se perfeitamente no perfil de ideal: bonito, desleixado de um modo charmoso e com uma estupidez proposital que resultava encantadora para qualquer garota ingênua o bastante como para se deixar levar pela conversa do mesmo. E, para desespero de Mary, ela era uma perfeita ingênua. Tal situação sentimental a fez enterrar-se mais em sua busca pessoal pela perfeição, tendo como um dos objetivos máximos conseguir encaixar-se na definição de perfeito do mesmo.

As coisas seguiam normalmente e pareciam correr bem até que a aparentemente tão necessária inversão de sorte ocorreu. Obviamente, nada bom poderia durar na vida de Mary. Sempre havia um fato errôneo, algo sempre era necessário para desestabilizar a convivência e abalar uma estrutura aparentemente forte: o casal responsável pela adoção da cria simplesmente viera a falecer misteriosamente durante o sono. Ao ver alheio, uma bela forma de morrer: ambos deitados no leito conjugal ao tempo que respiraram por última vez. Seus batimentos cardíacos cessaram e a vida de ambos se esvaiu de um modo quase teatral, como se a própria deusa da mitologia grega, Macária, estivesse cuidando dos detalhes da partida de Klara e Severac. Contudo, para Mary Jo, as coisas eram bem diferentes. De certo modo, ao observar os cadáveres serenos com uma expressão lúgubre e regia a culpa a atingira. Não que ela realmente tivesse algo relacionado com a morte de pessoas que tão bem lhe fizeram, oh não... Mas arrependia-se de cada momento mal-gastado e cada pensamento ruim, cada momento de rancor. E assim, mudara por completo por período. Afetada pela perda, pela maldita desgraça e a impiedade impune, Mary morrera por dentro. Tornara-se apenas um corpo, uma nada andante. Uma pessoa vazia e entristecida. Não encontrava grande conforto e não se deixava ser consolada. Tinha o costume de desfazer-se em lágrimas enquanto tinha por apoio apenas os próprios pensamentos.
Levara um período longo (aproximadamente dois anos) para que a garota voltasse a se recompor, contudo, já não era mais quem havia sido antes da tragédia. Tornara-se mais quebradiça no quesito emocional  e muito mais tristonha. Voltara a adotar o costume da solidão e afastara-se praticamente de todas as pessoas fora de seu círculo familiar, buscando uma exclusão mais intensa para poder organizar seus pensamentos e tentar recuperar todas as demais boas coisas que perdera após a morte dos "pais". Com isso, começara a questionar-se quem realmente ela era, afinal, nunca iria esquecer o fato de ter sido encontrada praticamente morta. Abandonada. Todas as dúvidas a respeito da vida que realmente lhe correspondia afloraram então, deixando na garota uma sensação de vazio. Afinal, quem de fato seria Mary Jo Novoselic, a garota abandonada, descartada, esquecida? Tal questão, apenas o tempo poderá responder.

OBS: AVISO QUE TAL HISTÓRIA DE MINHA AUTORIA JÁ FOI UTILIZADA EM OUTRO FÓRUM NA PERSONAGEM DE MINHA PROPRIEDADE CHAMADA MARY JO BOUCHER. APENAS UTILIZEI A MESMA BASE COM PARES DE MODIFICAÇÕES DE MODO A QUE SE ENCAIXE NA TEMÁTICA DO ROLEPLAY ATUAL.
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[FP] NOVOSELIC, Mary Jo Empty Re: [FP] NOVOSELIC, Mary Jo

Mensagem por Marissa Langdom Sex Jul 18, 2014 3:55 am

Aprovado
Ficha incrível, totalmente. A história é tão hipnotizante que eu não consegui parar de ler até terminar, ficou incrível. Seja bem vinda.
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